“Eu cavava cantando um hino de louvor a Deus”, diz pai que ficou 15 horas soterrado com bebê no RJ

Olá!!

Muito bem;

Mas vamos lá!!

Hoje quero colocar uma historia que muito me emocionou.

Lembram da catástrofe natural que aconteceu no Rio de Janeiro??Claro, ainda esta na mídia; algo que, creio eu ficará em nossas mentes para o resto de nossas vidas.

Pois bem, muitas coisas nos marcaram, durante esse período difícil. Eu sou do Rio Grande do Sul, onde muitos lugares, no meu estado, estão passando por forte período de estiagem, mas graças a Deus onde moro , mesmo que pouco, ainda chove. Mas voltando a historia, como moro no sul, e meu meio de ver as noticias é pela internet (por opção minha,unicamente), vemos as tristes imagem do Rio.

Muitos fatos como o da dona Ilair que se salvou, por ajuda dos visinhos, que puxaram por uma corda, ou da menina que entrou em trabalho de parto. Tudo isso nos marcou, e quando eu via essa noticias sentia profundamente a dor por essas pessoas.

Porém, um determinado dia, ao acordar, o assunto era do pai, que ele e o bebê ficaram soterrados durante 15, e ele manteve seu bebê com a sua saliva.

Como muitos sabem, não tenho filhos e nem sou casada, mas tenho um sobrinho, com que passo todo o tempo, e ele têm essa faixa de idade desse menino, que por um milagre, Deus instruiu esse pai; meu sobrinho é um menino calmo, porém, deixem passar um tempo do mama dele pra ver, ele abre o choro. E quando chove, apesar de escassa aqui no sul, e da os trovões?? Sem duvida ele fica todo nervoso, vai para o nosso ombro e fica grudadinho em nós.

Então esse fato me chamou a atenção por isso. Mas também a coragem e o amor desse pai. Um grande herói e sabemos que esse filho irá amá-lo por toda a vida.

Vou colocar a reportagem e após seguir com mais um pouco do meu relato e quero falar um pouco sobre a fé desse jovem pai.

REPORTAGEM TIRADA DO SITE O VERBO.

“Eu cavava cantando um hino de louvor a Deus”, diz pai que ficou 15 horas soterrado com bebê no RJ

Wellington e Nicolas escaparam de dois desabamentos em Nova Friburgo.

Em meio à maior tragédia climática do Brasil, que já deixou mais de 600 mortos desde terça-feira (11) na Região Serrana do Rio de Janeiro, algumas imagens marcaram e emocionaram o país. São exemplos de superação em meio a tanto perigo, dor e medo. Como o bebê Nicolas, que completa sete meses neste domingo (16), quatro dias depois de seu salvamento e de seu pai, Wellington Guimarães, que ficaram soterrados por 15 horas e sobreviveram a dois desabamentos.

“Dou graças a Deus de ter perdido a noção do tempo, tenho certeza de que foi Deus ali”, disse o pai. Nicolas continuava calminho, como no momento do resgate.

Na última terça-feira (11), Wellington e a mulher, Renata, resolveram passar a noite na casa da mãe dela por causa da chuva. O casal, a sogra e o bebê estavam dormindo no mesmo quarto.

“Eu acordei com aquele barulho de coisa vindo e não lembro, não sei, parece que eu tentei sentar na cama. De repente tudo parou, foi coisa de segundos, não dá tempo nem de gritar. A Renata e a Fátima faleceram na hora. Inclusive uma perna minha estava meio presa nela”, lembra Wellington.

Nicolas estava vivo, mas longe de Wellington. “Ele chorava, chorava, chorava e eu não tinha como estar perto dele, porque eu estava com as pernas presas. Eu consegui tirar uma perna, a outra estava mais embaixo, e aí foi quando eu comecei a chamar por socorro. Veio um rapaz e foi chamar o bombeiro”, continua o sobrevivente.

Salvos de dois desabamentos

Os bombeiros chegaram, mas não conseguiram resgatar pai e filho. “Eles ainda falaram: ‘Gente, cuidado com a barreira’. Aí eu fiquei imaginando: barreira só podia ser o morro. Quando eles acabaram de falar isso, não passou cinco minutos desceu a queda e soterrou eles também”, disse o pai de Nicolas.

Era o segundo desabamento. “Eu não tenho noção de nada, eu orei muito, pedi muito a Deus. Eu cavava cantando um hino de louvor a Deus. Cavei o tempo todo. Minha mão está toda arrebentada, dá para perceber”, disse Wellington, que cavou até chegar perto de Nicolas.

“No primeiro momento que eu peguei ele, ele se acalmou. Eu juntava saliva na boca para dar a ele para pelo menos molhar a boca dele. Eles [os bombeiros] estavam com a máquina em cima. Então, eu percebi que eles estavam cavando com vontade, achando que não tinha ninguém. Ninguém dizia que tinha alguém vivo ali. Aí eles chegaram bem perto. Chegou abrir um feixe de luz sobre a madeira. Eles perguntaram: ‘Tem alguém aí?’. ‘Estou eu e meu filho’. ‘Vocês estão bem?’. ‘Estamos’. ‘Tem mais alguém?’ Eu falei: ‘minha esposa e minha sogra, mas elas estão mortas’. E aí eles conseguiram abrir um buraco, me deram água”, relembra Wellington.

“Ele engasga muito com água, então eu botava água na boca e dava na boca dele. Aquele primeiro contato que ele viu que era água, ele agarrava no meu rosto assim e abria a boca, igual quando ele pede comida, para pedir água. Com a língua, eu controlava a água que ele bebia, ele mamava na minha língua. Assim foi que eu fui hidratando ele, e ele bebeu tanta água que dormiu. Depois ele acordou e pediu água de novo, agarrava no meu rostinho, quando teve um pouco de claridade, a gente conseguiu ver um ao outro”

Abraçados, pai e filho esperaram pelo salvamento. “Ele ficava quietinho no meu colo. Quando eu dei ele, ele saiu rindo. Dentro da ambulância, ele estava conversando”, lembra.

Assista a reportagem da Rede Globo:

Quando li essa reportagem percebi rapidamente que não podia deixar de colocar em meu blog, e como muitos já me conhecem, não podia deixar passar sem dar meu depoimento pessoal.

Primeiro quero louvar e engrandecer a Deus, primeiro por ter salvado, esse pai e esse bebê, de um lugar onde muitos não tinham esperança de ter alguém ali; em segundo lugar, e não menos importante, quero agradecer a Deus por ter dado a inteligência, a força e a direção para esse jovem senhor de hidratar seu bebê com sua saliva.

Sabem aquela frase “louvar em meio as tribulações” ??

Quem de nos faz isso??

Será que se nós deparássemos com uma barreira descendo sobre nos, e nos vermos soterrados, nos louvaríamos mesmo assim??

Muitos eu sei que não. Eu mesma estou em duvida se eu faria isso.

Nós nos esquecemos do que afirmamos e cremos, pelo menos era para ser assim, que a bíblia é a Palavra de Deus e que ela não mente quando diz: “Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia.

Portanto não temeremos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares.

Ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem pela sua braveza. ”(salmos 46)

Ah sim, esse é um dos Salmos que mais gosto.

Esse é um Salmo, como chamam, é um lema do Cristão, quase todos os sabem décor, mas o por em pratica quem faz?

Alguns de nós faríamos tenho certeza, e essa certeza vieram após ler essa reportagem e ver que mesmo jovem esse rapaz mostrou amar e confiar em Deus; mesmo com as águas se perturbando e os montes de abalando ele escolheu louvar e engrandecer a Deus, e além de tudo confiar que Deus era o seu refugio e a sua fortaleza!!

Minha oração é simplesmente agradecendo quão grande é o Senhor. E peço a Deus que ajude esse pai e criar seu filho no caminho do Senhor.

Deus abençoe a esses dois!! E a todo o povo do Rio!!

“Eis que Deus é a minha salvação; nele confiarei, e não temerei, porque o SENHOR DEUS é a minha força e o meu cântico, e se tornou a minha salvação.” (Isaias 12:2)

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