Conversando sobre Trombose e Pneumonia

Olá a todos.

Meu nome é Debora, hoje resolvi falar um pouco sobre TROMBOSE.

No mês de Janeiro do presente ano(2019), fui diagnosticada com Trombose Venosa Profunda.

Atualmente tenho 25 anos. Acima do peso, não exageradamente, e até o diagnostico da trombose eu usava anticoncepcional.

Tudo começou em um final de tarde em um domingo. Fomos, eu e meu esposo, no sitio da família e ali eu fui picada por uma pequena aranha branca (não posso dizer que tudo foi causa dela, mas foi assim que iniciou), apos isso vim pra casa, normalmente, e no outro dia pela manhã, meu esposo havia saído para uma pescaria com meus cunhados, e eu fiquei em casa, e tirei aquela soneca até um pouco mais tarde. Acordei já próximo ao horário do almoço, e minha irma buscou-me para almoçar na casa da minha mãe. 
Ali eu já sentia meu corpo doer muito, e muita tosse..
Almocei normalmente, fiquei com minha família por um tempo, e depois aproveitei a corana e voltei para minha casa, eu não estava me sentindo nada bem.
Por um momento pensei que fosse apenas uma gripe leve de verão.
Quando cheguei em casa, apos tomar um banho me deitei na cama e ao deitar, senti uma dor muito intensa na perna direita, como se fosse uma caibrã forte, automaticamente, pensei, que deveria estar muito cansada do final de semana e que logo iria passar, como todas as outras caibrãs, porém a dor não passou.
Horas e horas se passaram e a dor piorou, e já não consegui caminhar normalmente.
Fiquei um pouco assustada admito, a mais ou menos uns 3 meses atrás minha irmã foi diagnosticada com trombose venosa profunda, também, e então eu perguntei a ela. Ela me disse como era a dor e ai que minha preocupação piorou mais ainda, porém eu pensava ao mesmo tempo que não deveria ser nada, pois eu tenho apenas 25 anos de idade. E fiquei como estava. Não procurei ajuda medica, nem mesmo para gripe. Na terça a noite, eu havia ido posar no sitio dos meus pais com meu esposo, e comecei a ter febre, bastante febre, e essa febre não baixava, e então, como lá é interior resolvemos voltar para a cidade, e esperar para ver como se comportava.
Nada de melhora. Eu estou atualmente, sem convenio medico, e então teria que ir para um hospital pelo SUS, e eu resolvi esperar mais...Errei muito nisso.
Esperei até quinta onde consegui uma consulta medica com um ótimo cardiovascular da minha cidade. Quando cheguei na consulta não conseguia caminhar direito e a tosse era tão intensa que eu já estava com muita dor nas costas.
Após a consulta o médico fez um exame de foi confirmado que eu estava com trombose venosa profunda.
Como eu estava com muita tosse e dificuldade de respirar o medico pediu para meu esposo e minha mãe, me levar para emergência do hospital, pois seria bem possível que a trombose houve deslocado e causado um embolia pulmonar.
Cheguei no hospital e fui para o atendimento, com o laudo do médico.
Fizeram uma angiotomografia para avaliar meu pulmão, e não era embolia, mas eu estava com uma Pneumonia.

Fiz o tratamento para pneumonia, e correu tudo bem. Estou me sentindo bem e sem traços de gripe.
A trombose estou aprendendo a conviver com ela. Hoje tomo anticoagulante, XARELTO e meia elásticas de compressão.
Ainda sinto dores, mas estou mais firme para caminhar. Ainda passo períodos de repouso e não me esforço tanto.

Admito que talvez você que esteja lendo isso e esteja com trombose, e seja mulher, como eu, esteja enfrentando o mesmo problema que eu.
A meia elástica não é esteticamente bonita, e temos que usa-las durante todo o dia, apenas tirar para dormir. As saídas as vezes são um pouco encabulosas para mim. Eu usos saia e vestido, e então as vezes é difícil de sair. Você se sente um pouco envergonhada.
Já tive crises de alto estima, não estou totalmente recuperada, mas posso dizer que a ajuda do esposo e família quanto a questão estética tem me ajudado a cada dia superar isso.
As vezes me sinto uma velha manca e de meia kkkk...ao lado de um jovem alto moreno e bonito (não criem curiosidades rsrsrsz), mas não tenho que reclamar disso.
Tenho que a cada segundo erguer as mãos para os céus e dizer: - Deus obrigado, pois estou aqui, estou bem, não tenho embolia, e não tive nenhuma hemorragia.

Viver é um desafio independente das situações.
Conviver e aprender com as dificuldades é questão de escolha, é questão de fé.
Meu esposo atualmente, não que com o tempo não mude, mas devido as situações a diante da possibilidade decidimos não termos filhos.

Adotar seria uma opção, mas isso será conteúdo de um novo post.

Continue nós acompanhando que irei colocar como esta sendo a recuperação.

Conte-me sua experiencia.

Vamos conversar um pouco.

As vezes precisamos ter uma conversa franca.


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